domingo, 11 de abril de 2010

Banco Centreal emite novas notas

As notas de real vão ocupar menos espaço em sua carteira! A partir de maio, as cédulas do real passarão pela sua primeira reformulação desde que foram criadas, em 1994, e diminuirão de tamanho.
O objetivo do Banco Central é reduzir a falsificação e obter maior durabilidade das cédulas. Mas não há motivo para preocupação porque o início de circulação das novas cédulas e a retirada das antigas ocorrerão de forma escalonada e com ampla campanha nos veículos de comunicação.
Será muito fácil identificar as novas cédulas, pois elas serão de tamanhos diferentes, dependendo de seu valor. Esse padrão já é adotado em 83 países, além da União Européia. Mesmo os caixas eletrônicos atuais já estão preparados para operar com notas de dimensões diferentes.
A troca será estendida até 2012 e começará em maio com as notas de maior valor, R$ 100 e R$ 50, escolhidas pelo fato de serem as mais visadas pelos falsificadores. As notas de R$ 20 e R$ 10 serão trocadas a partir do primeiro semestre de 2011. Já as de R$ 5 e R$ 2 só vão entrar em circulação em 2012. Há algum tempo, a Casa da Moeda não imprime notas de R$ 1, que gradualmente estão sendo substituídas por moedas metálicas.
A vida útil das notas de R$ 20, R$ 50 e R$ 100 é hoje de cerca de três anos e a das demais, de um ano. As novas cédulas vão durar mais porque serão envernizadas com um produto transparente que as tornarão mais resistentes, reduzindo também a absorção de sujeiras.
Segundo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ninguém terá de ir aos bancos para trocar as cédulas, uma vez que esse processo será feito naturalmente com a substituição das antigas pelas novas, conforme as primeiras forem se desgastando. No limite, toda a troca deverá estar concluída em 2014. As notas antigas continuarão valendo até que sejam recolhidas.
Tom da nota mudará conforme movimento. As cédulas ganharão novas marcas d'água - que passarão a ser os desenhos dos animais que estampam as notas -, mas os detalhes só serão conhecidos pouco antes de entrarem em circulação. Na nota de R$ 100, por exemplo, a marca d'água das cédulas atuais é a figura da República e, agora, passará a ser a da garoupa.
No ano passado, a cada um milhão de notas que circulavam no país, 143 eram falsas. Essa proporção chegou a 200 em 2005 e, apesar da redução, está longe da média que é vista com o euro, uma das inspirações da nova família do real: 53 por um milhão de unidades. Ao todo, circulam hoje no país 4,2 bilhões de notas, o equivalente a R$ 116 bilhões.
As mudanças no real também terão um objetivo social, ao facilitar a identificação por parte dos deficientes visuais. Neste caso, a principal arma foi definir um tamanho específico para cada nota, proporcional ao seu valor. Hoje, todas as cédulas produzidas têm 14 por 6,5 centímetros. Agora, elas vão variar de 12,1 por 6,5 cm, no caso das de R$ 2, a 15,6 por 7 cm, das de R$ 100.
As novas notas também serão impressas com uma tinta especial, que mudará de tonalidade conforme se movimentar a nota. Isso ocorrerá apenas em determinados lugares da cédula.
Fonte;Banco Central

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