sábado, 17 de outubro de 2009

Curiosidade

“Inês é Morta”



É outra trágica história de amor...

Só que desta vez entre Dom Pedro I, de Portugal e a dama da corte, (não de corte), Inês de Castro, mulher de rara beleza, de estirpe, nascida em Castela, na Espanha, que virou a cabeça do rei de Portugal.

Tornaram-se amantes, já que o famoso Rei era já casado com a dona Constança, e com ela teve 4 filhos. Tornou-se viúvo, nas condições que não se pode a história rever.

Os fidalgos preocupados, como sempre, tinham que tirá-la de circulação já que aparentemente era motivo de perca de poder, já que ela era da Espanha e ele Português, rivalidade que sempre existiu.

Em uma tarde, aproveitando-se da ausência do rei, que saíra para caçar, e essas caçadas na época duravam meses, foi morta à punhaladas, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, na residência onde se encontravam secretamente.

Tal fato ensandeceu dom Pedro I, que pegou armas contra seu pai, só não o matando por suplicas de sua mãe.

Guardou então no peito à sua dor e ódio, exclamando “Inês é morta”, expressão que significa algo irremediável, que não tem solução.

Tempos depois ao ser coroado rei soberano de Portugal, a primeira coisa que fez foi se vingar dos assassinos de sua amada.

Eram três, um teve o coração arrancado pelo peito, o outro pela costas e o outro conseguiu fugir, sem nunca ter alcançado sossego, por medo da perseguição do rei e do fantasma de dona Inês.

Então, o inusitado ocorreu, o rei exumou o cadáver de sua amada, colocou a ossada no trono e a corou-a rainha e em seguida obrigou a corte – sobretudo a nobreza e o clero, que haviam condenado o romance com Inês - a ajoelhar-se diante dela e a beijar-lhe os ossos da mão.

E assim nasceu o mito de “Inês é morta”, termo de uso restrito apenas as pessoas mais instruídas.

Glória também é cultura......


Professora Glória Regina....

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