domingo, 29 de novembro de 2009

A dor ensina a gemer: Crises e guerras devastaram exércitos e mergulharam impérios na recessão e no caos. Mas também serviram de estímulo para inventos que mudaram a história da humanidade. Assim, algumas dessas invenções:



Louis Braille (1809-1852) tinha três anos quando brincando na oficina de seu pai artesão, cortou o olho direito com um furador de couro. O ferimento infeccionou e parrou para o outro olho. A deficiência não o impediu de sr educado e aprender a ler com o tato. Foi enviado a uma escola para cegos de Paris, a primeira do tipo  na época. Impressionou como aluno, aprendeu um código sem som criado no exército para comunícação de soldados durante a noite. Louis gostou da idéia e incrementou o código, que tinha pontos em alto relevo. Aos 15 anos, ele criou um sistema que é usado até hoje por cegos de qualquer país para se comunicarem com o mundo.

Feridas abertas: assombrado pelas cenas terríveis que testemunhou como voluntário num centro médico do exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial, o pesquisador Alexandre Fleming (1888-1955) procurou outras forma de tratar ferimentos infeccionados. Até então, não era possível curar feridas mais graves sem remover parte do tecido das vítimas. Ao ver de perto o sofrimento dos doentes, se dispôs a buscar um tratamento eficaz. Descobriu a penincilina, o primeiro antibiótico, em 1928.


Na falta de cão acaba o sabão: a base dos detergentes sintéticos apareceu na Alemanhã, em 1917, quando os suprimentos de gordura animal estavam em falta por causa das batalhas da Primeira Guerra Mundial. A gordura era, então, a principal matéria prima do sabão. Chamado de Nekal, o produto desenvolvido pelos quimicos Gunther e M Hetzer, a partir de uma idéia original do fim do século 19, só circulou nos tempos de guerra, mas foi um sucesso comercial. Aprimorado, está hoje em todas as cozinhas. E os cães agora podem perambular tranquilos.


A imprensa e a peste negra: há quem diga que a peste negra, no fim da Idade Média, ajudou no desenvolvimento do Ocidente. Os historiadores David Herlihy e Samuel Cohn argumentam que a pandemia que dizimou quase um terço da Europa deu início a uma onde de descobertas tecnológicas que levara, à Revolução Industrial. Um dos exemplos citados é a invenção da prensa de Gutemberg, em 1453. Eles sugerem que os tipos móveis vieram a substituir o exército de monges copistas que teriam sido mais rapidamente atingidos pela peste do que o resto da população.
CONTINUA........





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